Casal já compôs mais de 708 músicas consagradas nas vozes de cantores como Elba Ramalho, Ney Matogrosso e Luiz Gonzaga.
Foi divulgada nesta terça-feira (29), o reconhecimento da obra dos compositores e cantores Antônio Barros e Cecéu, como patrimônio cultural imaterial do Estado da Paraíba.
A lei n°11.990, de autoria da deputada estadual Estela Bezerra (PSB), foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE-PB), dia 24 de junho, dia de São João, mas divulgada nesta terça.
Antônio Barros e Cecéu se apresentam desde 1971, numa parceria de vida e obra com um trabalho musical que agrega mais de 700 obras interpretadas por artistas brasileiros, a exemplo de Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Dominguinhos, Gilberto Gil, Alcione, Genival Lacerda, Ivete Sangalo, Fagner, Gal Costa, além dos saudosos Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marinês.
“São a própria essência do povo nordestino. Suas composições atravessam as gerações como a melhor expressão da nossa gente, da nossa terra e do nosso espírito paraibano”, disse a deputada Estela sobre o reconhecimento aos compositores e músicos.
Natural do município de Queimadas, Antônio Barros começou a compor na década de 1950. Após se mudar para Campina Grande, 20 anos depois, ele conhece Mary Maciel Ribeiro, a Cecéu, nascida na Rainha da Borbprema, tornou-se sua companheira de vida e obra.
Juntos, se mudaram para o Rio de Janeiro e compuseram canções que fazem parte da nossa cultura musical e popular. Entre as mais famosas estão clássicos como “Homem com H”, gravada por Ney Matogrosso, “Bate Coração”, famosa na voz de Elba Ramalho.
Outras canções: Por Debaixo Dos Panos, Bate Boração, como também as famosas Procurando Tu, Casamento Da Maria, Sou O Estopim, Amor Com Café, Forró Do Poeirão, Forró Do Xenhenhém, Óia Eu Aqui De Novo são algumas das canções que fazem parte do acervo de músicas autorais dessa dupla e que foram gravadas por expressivos nomes da Música Popular Brasileira.
Fonte: BdF Paraíba
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