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Nordeste pátria amada

Com o orgulho das pessoas ninguém mexe. Longe de ser uma defesa, não precisamos, falar do Nordeste é uma causa apaixonante, pois o sangue vivo da brava gente, resistente e resistente, que corre em nossas veias, e faz pulsar forte nossos corações, completa essa emoção.

Nordeste de José de Alencar, de Iracema e Ubirajara, de o Quinze, de Raquel (a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras), Nordeste de Gonçalves Dias e a canção do exílio, de Bevilaqua, o codificador, de João Cabral de Melo Neto e a Morte e Vida Severino, Nordeste de Pontes de Miranda, o enciclopédico, de Luiz Gonzaga, que cantou e encantou o Brasil, de Suassuna e seus causos, de Mário Faustino e a saga jornalística, de Augusto Severo, o político e inventor, homenageado com nome de rua em Paris, de Rui Barbosa, e a Oração aos moços, de Tobias Barreto e sua voz contra a escravatura, de Padre Mororó, o revolucionário da confederação do Equador, de Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, o Frei Caneca, igualmente mártir da confederação, cuja entoada imortalizou o "quem bebe da minha "caneca" tem sede de liberdade!", Nordeste de Gil, Caetano, Alcione, Fagner, Chico Anyzio, Renato Aragão, Falcão, Tom Cavalcante, Santa Irmã Dulce dos Pobres, a Santa da caridade, de Padre Cícero e seus romeiros e devotos, de Manuel Bandeira e Jorge Amado, de Alceu Elba Ramalho, Zé Ramalho e tantas e tantos nomes, figuras e expressões ilustres, na arte, na música e na literatura que conferem orgulho a nossa gente, Nordeste das Marias e dos José, esses sim, ocultos mas não omissos, invisíveis mas não inexistentes, que circulam nas ruas e nas praças, e que votam e sabem votar!


Falar do Nordeste tem que tirar o chapéu e olhar, no fundo do olho, para entender e respeitar bem a alma de quem acolhe bem, de quem trabalha muito, com dignidade, para erguer esse país, recolocando-o no lugar certo, devolvendo ao povo a esperança de dias melhores.

Encerramos, não poderia ser diferente, com a permissão do inesquecível Belchior, cearense, nordestino, brasileiro e latino-americano, "ano passado eu morri, mas este ano eu não morro!" Fica o recado! Não há vitória sem Luta nem triunfo sem garra! Está perto!


Viva o Nordeste!



Por Moaceny Félix

Professor e advogado




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